top of page

A arte de se relacionar, mães e filhos.

Algumas pessoas supõem que toda mulher nasce para ser mãe. Há quem diga que todas nascem com o instinto maternal inscrito em seu código genético e basta o surgimento de uma gravidez para que aquele instinto seja despertado. Além do instinto encontram, entre outras coisas, o mito do amor materno, sentimento puro e genuíno, que coloca a mãe acima de todas as coisas.

O amor que uma mãe sente por um filho nasce, algumas vezes, quando ela toma conhecimento da gravidez. Já outras, a partir do nascimento, através do cuidado e da convivência com o bebê. O bebê, por outro lado, nasce geneticamente programado para amar e se apegar a essa figura que cuida dele desde que nasce, seja ela sua mãe biológica, madrinha, ama, babá ou empregada.

Os filhos crescem observando o modelo de mãe e usando-o como referência, seja daquilo que se quer copiar ou evitar. De qualquer forma, a mãe (ou a que exerce o papel de) é o primeiro e principal modelo de referência. Desejando sua aprovação, seu carinho e sua admiração. Apesar disso, em algum momento - geralmente no final da adolescência – sente-se a necessidade de encontrar a própria identidade e romper com aquela relação quase de espelho. Aqui, surgem os conflitos porque, muitas vezes, ao tentar encontrar a própria identidade faz-se tudo diferente do que foi aprendido.

A relação entre mãe e filhos pode ser um oásis num deserto ou uma disputa eterna de individualidades. Atravessada por um amor que costuma ser incondicional de ambas as partes, não é uma relação imune a conflitos. Como toda e qualquer outra relação, é passível de ser melhorada sempre, e oferece incríveis oportunidades de aprendizado e crescimento para ambas as partes.

Independentemente de quem decida ceder, com o crescimento dos filhos e o amadurecimento das mães, é importante cultivar um diálogo maduro e aberto. Ambos precisam contar com a capacidade de perdoar do outro, para que o tempo fortaleça os vínculos da relação.

Aqui vão algumas dicas para que os filhos possam entender melhor suas mães:

[if !supportLists]1- [endif]Compreenda que ela não é apenas mãe. Provavelmente exerce inúmeras funções. Ela trabalha (dentro ou fora de casa), se preocupa com as finanças de uma família. E pensando tanta coisa ao mesmo tempo, é possível que ela encrenque com você além do necessário, grite um pouco e perca o controle. Entenda, então, que mesmo que ela pareça não ter motivos para brigar, ela já tem um: ELA É MÃE! E calma… Ela não odeia você!

[if !supportLists]2- [endif]Por mais que ela tenha te irritado muito, você deve manter a calma, você primeiro diz: “Eu vou tentar melhorar, prometo”. Ao ver sua calma, ela vai baixar a guarda e então você pode calmamente tentar explicar seu ponto de vista. Caso isso não seja possível, fique só com o “Tudo bem, você tem razão. Vou fazer de tudo para evitar fazer isso de novo”. Pronto. Eu sei que será difícil dizer isso, principalmente se ela estiver pedindo absurdos, tipo: para você se afastar daquele amigo tatuado, ou não tirar menos que 7 nas provas, ou nunca mais bater no seu irmão que vive te provocando… Mas não adianta enfrentá-la na hora da briga. Abaixe a cabeça e espere sua hora.

[if !supportLists]3- [endif]O segredo para um bom relacionamento com a mãe está nos momentos de paz. Quando você chega em casa, vê que está tudo bem e já está indo para o seu quarto ouvir música, pare! Essa é a hora de ir até ela. Por mais que não pareça, sua mãe precisa da sua atenção. Mães são como crianças: se elas não têm atenção, ficam dando escândalos. Abrace, beije, elogie, converse… Se ela estiver cansada, ofereça uma massagem. Faça uma surpresa, agrade sua mãe. Em vez de apenas, ofereça também. Esteja disponível para ajudá-la, pergunte como foi seu dia, mostre que gosta dela. Se isso virar rotina, ela será muito mais compreensiva com você. Pode ter certeza que ela verá seus erros com outros olhos e receberá seus pedidos com mais carinho. Se quer que sua mãe seja um doce com você, comece sendo um doce com ela!

Agora as dicas são para que as mães possam ter uma relação saudável com seus filhos, principalmente na fase da adolescência.

[if !supportLists]1- [endif]Imponha limites, mas sempre converse e explique os motivos das regras.

[if !supportLists]2- [endif]Crie momentos gostosos, tenha conversas relaxadas e descontraídas. Convide seu filho para andar de bicicleta, fazer compras ou qualquer atividade que possam fazer juntos.

[if !supportLists]3- [endif]Sempre que possível, elogie e confie no adolescente, para que ele adquira uma imagem positiva de si mesmo.

[if !supportLists]4- [endif]Incentive-o a participar de esportes, música, arte, dança ou outras atividades que estimulem a autoconfiança.

[if !supportLists]5- [endif]Evite críticas exageradas, por exemplo, em relação à decoração o seu quarto ou à maneira de se vestir. Apenas intervenha se o comportamento de seu filho for prejudicial, ilícito ou violar os seus direitos.

[if !supportLists]6- [endif]Seja flexível. “Se o seu filho é responsável e cumpre com suas obrigações, reveja as regras e ceda um pouquinho”.

[if !supportLists]7- [endif]Permita que ele aprenda com suas próprias exigências e erros, para que saiba assumir a responsabilidade sobre sus decisões e ações. No entanto, interfira caso ele pretenda fazer algo perigoso ou ilegal.

[if !supportLists]8- [endif]Mantenha distancia quando o adolescente estiver mal-humorado. Deixe-o tranquilo e respeite sus intimidade.

[if !supportLists]9- [endif]Evite que seus próprios problemas e pressões do dia acabem prejudicando o relacionamento com seu filho. Observe-se, cuide-se e, sobretudo, evite o estresse.

[if !supportLists]10- [endif]Dê o exemplo. “A educação dos filhos não se dá pelo que é falado, mas, sim, pelas atitudes e pela coerência entre o que é dito e o que pelos pais”.

Para concluir, já se sabe que educar filhos adolescentes não é fácil, que ninguém dispõe de um manual perfeito. No entanto, garante-se que com otimismo, amor e vontade, podemos formar pessoas maduras e responsáveis, capazes de serem independentes em sua vida.

Pessoas felizes que sabem que para conseguir as coisas devem se esforçar, que para ter bons amigos e um relacionamento têm que saber respeitar e entender. A Inteligência Emocional é sempre uma boa perspectiva na qual podemos nos basear.

É necessário que tanto o pai quanto a mãe concordem na educação dos filhos. Mesmos valores e mesmos propósitos.

 

Featured Posts
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page